sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Sociedade dos Poetas Mortos
Lindo. Impressionante como depois de anos esse filme ainda mexe comigo. Adorei o presente e a companhia também diga-se de passagem.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Diário - Página 01
Olho
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Em um zebrinha
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
O menino no sapato - parte 2
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Dica de fotolog - Orlando Pedroso

terça-feira, 10 de novembro de 2009
O menino no sapato
terça-feira, 3 de novembro de 2009
O Mistério do Samba
Essa cena termina com um olhar voltado para o passado. Onde essas mulheres foram? O que estavam tocando em suas memórias? Que documentário lindo.
Assista sem restrição.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Detetive ao som de Pagode (parte final)

Eram duas da tarde. A garrafa de conhaque barato estava quase no fim e meus olhos estavam vermelhos, tanto pelo álcool, como pela noite em claro. Esperei dar dez da matina para ligar para a dona. Quando terminei de virar o copo ela bateu na porta.
- O senhor disse que tinha respostas para mim.
Taquei as fotos em cima da mesa. Lá ela poderia ver o garoto se agarrando a outras bichinhas, o ambiente onde vários outros estavam se pegando e ela folheou com uma certa naturalidade, menos chocada do que eu imaginava.
- Já sabia não é?
- Bem... Na verdade.
- Para de drama. Novela eu parei de assistir desde que a Maitê ganhou rugas. Por que me mandou para um caso tão óbvio assim?
- Eu...
- Queria saber se o moleque era uma fruta? Ele é! Queria saber se curte um bigodinho de leite? Ele curte! Esse morde fronha nasceu ao avesso madame. É um viado!
Ela fez uma expressão de chocada e levou as mãos ao rosto após me enfiar a mão na cara. Peguei ela pelo cotovelo.
- O que você queria? Qual a diferença se esse merdinha ganha a grana ou não? Tú está com o pão ganho. Deitar com o ricaço te deu a herança e aposto que é o bastante para financiar as frescuras de vocês dois.
- Você não entende! Eu tinha que ter certeza! Eu tinha que saber!
Ela caiu em prantos. Lágrimas rolando sujando a maquiagem cara, dando um aspecto assustador e mostrando sua idade por debaixo das rugas. Ali tudo ficou claro, a ficha finalmente caiu. Acendi a porcaria do cigarro e deixei a nicotinha ajudar o raciocínio.
- Era ele não era? O amor da sua vida era um viadinho com o rabicó apontado para a lua.
Sua expressão de ódio e tristeza era todo o sim que precisava.
- É madame. Quanto mais perto do avião mais frouxo. Um homem que perde a vida trabalhando para deixar uma herança e não leva o único filho homem a um puteiro, jamais deixou algo do que se orgulhar.
- Eu... Eu simplesmente...
- As fotos e passagens ficaram em mais duzentinhos. Se quiser um psicólogo é no terceiro andar.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Detetive ao som de Pagode (parte 2)
Eram duas da manhã. Eu estava fumando meu Derby com minha samba canção e olhando para a rua. Os carros passavam apressados pela W3 e então senti as mãos pintadas de vermelho sobre o meu ombro.
- Meu amor, você pode dormir por aqui.
- Cirlene, não vim aqui para dormir. Estou em um caso importante.
- Quer que eu busque um trago?
- Uma branquinha, nada de Dreher.
A boneca saiu desfilando com aquele rabo que apenas travecos tem. Gastei 80 pilas para esvasiar minhas bolas e eu sabia que poderia arrancar um pouco mais do que essas duas esporradas.
Quando ela voltou com a cachaça, eu já estava de calças e taquei a foto em cima da mesa. Fez uma cara de desentendida o que me deixa sempre de mal humor.
- Vamos lá boneca. O que você sabe sobre o garoto? Me disseram que conhece vocês.
- Não é meu tipo Carlos, gosto de homens. Esse mancebo cheirando a leite não tem o que eu preciso.
O velho golpe do manjão. Ainda bem que tinha acabado de gozar, senão cairia nesse papinho.
- Não estou aqui para te dar prazer beibe. Conta tudo que sabe.
O tal garoto frequentava a roda. Gostava de jogar conversa fora, preocupado com preservativos, exames de saúdes, agressividades com as vadias. Ouvi meia hora de papo furado e nada que me provasse se ele curtia ou não mulheres. Mas consegui um endereço, parece que tinha uma boate no Conic, que lá poderia confirmar minhas suspeitas.
Cheguei ao tal Galeria, descendo as escadas paguei os cinco reais que cobravam para ver um grupo de garotos dançando de camisetas regatas, blusas coloridas e calças coladas. Esfreguei meu rosto e fui direto para o que parecia ser um bar.
- Me dá uma cerva.
- Claro amor.
Sentei e fiquei de olho naquela molecada. Um bando de bichinhas pobres se esfregando uma na outra. Meninas gordinhas beijando umas as outras e em alguns momentos uma troca e pegação sem fim. Acho que por um momento ouvi tocando Xuxa, resolvi pegar outra cerveja.
Já estava desistindo quando vi o garoto da foto em minha mão entrando com um grupo de amigos. Eram mais três adolescentes com ele. Todos magricelas e com rosto pintado. Preparei minha câmera e apontei para a pista de dança.
Depois de duas músicas eles estavam se agarrando como todos os demais. Era simplesmente a pista que eu precisava. Tirei várias fotos, o flash nem fez diferença em meio as luzes da pista. Depois de um tempo o garoto veio até o bar pedir algo para beber.
- Preparando a garganta ô afeminado?
- Como é que é?!
Peguei o moleque pelo braço e arrastei ele até um canto.
- Escuta aqui ô boiolão! Você tem merda na cabeça ou o quê?
- Ai me solta! Você tá me machucando cara.
- Machucando é o caralho! Porra! Teu pai acaba de morrer e tú cospe no túmulo dele?
- Do que você está falando? Você conheceu o meu pai?
- Não e nem quero conhecer um merda que fez um filho frouxo como tú. O cara tá te deixando uma barbada e você vai deixar tudo a perder para ficar cheirando bago de homem?
- É minha vida! Eu faço com ela o que eu quiser!
Deitei um tapa na orelha do moleque e sai daquele antro. Tinha ainda que ligar para a viúva e mostrar a porcaria das provas.
Nosso tempo
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
QI de gênio
Quantos Oscar Wrigley nascem no interior do Piauí? Será que alguma mãe no nordeste da China, em um recanto da cidade de Julin, sabe que possui um Oscar Wrigley bebendo água contaminada? Ou talvez em meio ao cuidado do pastoreio em Daikondi um Oscar Wrigley esteja sendo embalado pelo tecido de sua mãe?
Segundo a BBC de Londres, nosso felizardo gênio está na categoria de apenas 2% da população mundial. Isso estima aproximadamente 132 mil pessoas em um mundo de 6,6 bilhões.
A probabilidade é algo extraordinário. Agradeço a casualidade por esse gênio nascer em uma boa família e aparecer nos jornais do mundo. Do contrário ele não teria a alimentação necessária para desenvolver seu cérebro o suficiente para decorar 600 palavras. Não, ele estaria aos cinco anos sofrendo de inanição em uma terra estéril, ou tendo sua genialidade resumida e traçar couro em jumentos selvagens.
Quem pode me convencer que ele será mais feliz em terminar sua faculdade aos 12 anos de idade? Quem pode me dizer alguma palavra de consolo que cale a multidão dos 131.999 que nesse momento, talvez por serem espertos demais, estejam se misturando em meio ao restante de nós?
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Os 10 Mandamentos
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Detetive ao som de Pagode (parte 1)

Meu nome é Antônio Carlos Madureira e trabalho como detetive particular no terceiro andar do Venâncio 2000. A sala é suja e ainda tem marcas do incêndio que ocorreu anos atrás. O antigo inquilino não quis reformar e com o que eu ganho prefiro olhar para as manchas e pensar, que como um aquário, me faz relaxar.
O telefone tocou. Eram 14h20 e estava acabando de engolir o terceiro pastel com refrigerante, o que me fez tossir na linha e o cliente desligar antes de falar qualquer merda.
-Alô?
-Boa tarde.
-Ah, meu nome é Helena. Quem me indicou o senhor foi...
-Não precisa falar o nome. Qual é o problema? Acha que seu marido é infiel?
-Não. Na verdade é com o meu filho.
-A senhora gostaria de vir aqui e conversar melhor a respeito?
Resolvi dar uma geral no ambiente. A voz era charmosa e o bina dizia que era um prefixo do Lago Norte. Esse tipo de gente gasta dinheiro com todo tipo de besteira, logo o caso era garantido.
Entrou uma senhora distinta. Daquelas que foi linda para cacete quando era adolescente e um arraso ao chegar nos 30. Agora tinha olheiras e o rosco marcado, com o que eu chutava ser uma limpeza de pele ressente. Entrou olhando em volta como se não reconhecesse exatamente uma agência.
-Boa tarde.
-Boa tarde.
-A senhora gostaria de sentar? Quer um copo de água?
-Não obrigada.
-Bom, o que aconteceu com o seu filho?
-Na verdade, não é exatamente com o meu filho. Ele é meu enteado.
-Sei.
-O meu marido morreu semana passada e deixou uma herança para mim e para o garoto. Mas existe uma certa...
-Já sei. Quer saber como pegar a parte dele ou mudar o contrato para cuidar do jovem e administrar o dinheiro.
-Não! Por Deus, não.
Isso tava ficando complicado demais, muito boazinha para ser verdade. Estava encucado com o caso antes de pegar.
-O que é então?
-É que no testamento existe uma... como posso dizer? Uma restrição.
-E qual seria?
-Meu marido deixou claro que só deixaria qualquer centavo para o meu enteado, caso ele não fosse gay.
-Que massada!
O velho era esperto. Queria ter certeza que sua prole deixasse seu nome em honra. Agora os quinhentos era provar se o rapaz era ou não chegado em morder uma fronha.
-E o que levou

-Meu marido era muito machista. Não admitia esse grupo de amigos pintados como artistas, que se depilam e que gostam de teatro e essas coisas.
-Sei... Mas existe alguma prova? Algum envolvimento? Uma carta de amor talvez?
-Não, nada como isso. Mas ele anda com pessoas.
-Que tipo de pessoas?
-Você sabe. Ah, travestis.
-Travestis?
-É.
-Travesti não prova nada minha senhora. É até natural.
-Natural?
-Sim. Todo homem que se preze come, comeu ou vai comer uma boneca. É a mesma coisa que comer uma puta, só se paga mais barato pelo cuzinho e sem celulite.
-Meu Deus!
-Mas não se preocupe. Vou investigar mesmo assim. Tem uma foto do rapaz? Onde ele estuda? Nome completo?
-Tenho sim. Aqui.
Enquanto ela falava que o jovem na foto de sombrancelhas feitas, rosto depilado e maquiagem nos olhos se chamava de Hernandes Gurghel, que estava no primeiro ano do Leonardo da Vinci eu dava uma secada nas pernas da coroa e soltei o preço.
-Vai ficar em seis onças. E obviamente o custo de celular mais passagens.
-Seis onças?
-Ou três peixinhos o que achar melhor.
Ela saiu do escritório. Tinha um caso e 300 pilas na mão em notas novas.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Tempo ruim
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Olívia
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Hipercubo
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Porão do Rock 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Exercício de Lógica
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Detalhe
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Agonia
Quantas vezes se enganou? Quantas vezes estava exausta de bancar a difícil quando queria apenas ser bem fudida. Quantas linhas foram gastas com insinuações e momentos cortados, as vezes proposital demais, enquanto se dobrava de tesão em seu quarto.
O desejo fazia seu ventre pulsar, esconder sua mão entre as pernas, mas tudo sabiamente controlado. Não poderia começar o que apenas o sexo poderia lhe dar. Queria o desejo do toque e da pressão sobre sua pele, nada que poderia resolver sozinha. Nada que seria apenas o catalizador de sua agonia, um ainda maior do que a conversa de horas atrás.
A garrafa estava no fim. Notava a língua grossa e uma sensação de queimação no estômago. Já estava mais lenta e um pouco mais sensível a própria casa, pele, aromas e roupas deixadas para trás.
Jogando-se na cama, foi passando mãos, face e pêlo por cada pequeno detalhe que guardasse cheiro. Deixou um soluço enorme ser cortado ao sentir seu toque, contra sua vontade, entrando dentro de si. Tão simples, tão fácil, tão abrupto que cortou seu ar.
Esse jogo continuou até voltar seu olhar para a mulher de cabelos colado ao rosto suado. Um segundo de paz que fez os olhos se tornarem tão vermelhos quanto a face, destruindo-a em lágrimas por ser incapaz de conter seus desejos além de suas palavras.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Cruzadas Palavras
ACORDAR
........U
........R
........A
........NOITE
........T
......PENSANDO
..........A........P
..........S........O
....................R
....................T
....................U
....................N
....................I.....................F
....................DESPERDIÇADAS
....................A................. ..Z
....................D
..................PEQUENAS
....................S.....P
...........................I
...........................F
...........................A............S
...........................N............E
...........................I......QUERO
...........................A......U
...........................SOBRE
...................................M
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Megan Fox
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Tempo
- Senhor poderia me dispor o seu tempo?
- Claro, pois não?
Ele movimentou suas mãos pelo ar em uma espécie de círculos perfeitos e então sorrindo me agradeceu e partiu.
Estou a uma semana olhando para o espelho buscando rugas, fios brancos, dentes amarelos. Não noto nada de diferente.
Se não fosse a covardia, estaria procurando minhas memórias.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Prometeu

"Encobre o teu céu ó Zeus com nebuloso véu e, semelhante ao jovem que gosta de recolher cardos retira-te para os altos do carvalho ereto mas deixa que eu desfrute a terra, que é minha, tanto quanto esta cabana que habito e que não é obra tua e também minha lareira que, quando arde, sua labareda me doura. Tú me invejas!
Eu honrar a ti? Por quê? Livras-te a carga do abatido? Enxugaste por acaso a lágrima do triste?
Por acaso imaginaste, num delírio, que eu iria odiar a vida e retirar-me para o ermo por alguns dos meus sonhos se haverem frustado?
Pois não: Aqui me tens e homens farei segundo minha própria imagem: Homens que logo serão meus iguais que irão padecer e chorar, gozar e sofrer e, mesmo que forem párias, não se renderão a ti como eu fiz"
Goethe
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Panfletando
No clima seco de coloração avermelhada de Brasília a poeira sobe adentrando, cabelo, unhas, cílios e até mesmo o respirar se torna mais sólido do que você está acostumado.
- Vou te dar uma dica malandro, olhe nos olhos e diga - “Bom dia senhor. Bom evento”. - Assim eles pegam os panfletos.
Os carros estacionados estavam ondulando perto das duas horas da tarde e eu rindo das cores se mesclando enquanto recebia um gole de refrigerante do Carlos.
- Tú é doido de vir sem boné. Maior soleira nas idéias.
O interior dos carros das pessoas dão mais pistas sobre elas do que seu lixo. Existe tantas informações que por um momento pensei que estava montando peças que não existiam, mas quando você vê um celular quebrado, um batom deixado derretendo no painel e um casal voltando apressados sem olhar um para o outro, estava certo que eles realmente tinham discutido.
Existia também os carros abertos. Foram pelo menos três e quando fui avisar a produção do evento existia uma barreira enorme entre o homem do dia-a-dia e o mesmo com uma mochila e panfletos nas mãos.
- Obrigado rapaz. Aqui um trocado para o refrigerante.
Cinco reais nas mãos por avisar que seu carro estava aberto. Paguei uma cerveja para o pessoal dos planfletos. Ficamos conversando debaixo de uma árvore, sobre futebol, mulher e playboys. Então percebi a diferença de um dia para um trabalho diário quando Carlos virou para mim e gritou:
- Ô Eduardo! Sexta tem movimento lá no ParkShopping!
terça-feira, 21 de julho de 2009
Paradigma
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Conversa de bar V
terça-feira, 7 de julho de 2009
Ela gostava de Placebo
sexta-feira, 3 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Etapas
sexta-feira, 26 de junho de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Intuição
terça-feira, 16 de junho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Dia dos namorados
quinta-feira, 4 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Confinada
terça-feira, 2 de junho de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Infarto
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Meus momentos musicais
Tem algo de narcótico em se ouvir música. A forma que ela trata nossos sentidos e embala ou recria momentos é tão brilhante quanto assustador. Tenho uma impressão medonha que algumas músicas existem para que eu me lembre do acelerar de minha respiração instante antes de um beijo.
Obviamente criamos pequenas coletâneas a cada envolvimento, mas algumas músicas parecem ser aquela pessoa e teimam em sempre trazer a tona, por um instante, o que você julgou esquecido.
Pode ser um relacionamento que durou anos e nasceu com uma música sendo cantada em uma cabana durante um flerte:
Outro que durou apenas um regado de música, arte, livros, conversas, discussões doces e nocivas:
Um pequeno flerte de dias que se prendeu em um sorriso:
Uma tentativa de deixar a rotina negada por crenças:
Uma linnha estranha entre amizade, desejo, encontros e discussões. Com sua vida útil limitada por preconceitos, temperamentos e incompreensão.
Hoje fico mais tranquilo, sei que o desespero de ouvir uma música e lembrar de alguém é sinal que aquelas pessoas deixaram algo. Outras passaram sem sequer uma estrofe digna de nota.
E as vezes, com sorte, temos a oportunidade de ouvir velhas músicas ou novas contando histórias estacionadas que voltam a caminhar.
Esqueçam o medo do som.
terça-feira, 19 de maio de 2009
O que ouço por aí
Passando pelo setor comercial à noite:
- Ele é pequeno e gozo rápido.
Que homem seria mais honesto que aquele implorando um desconto de uma prostituta as dez horas da noite?
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Vernissage
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Judas Iscariotes
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Fim de campeonato
terça-feira, 28 de abril de 2009
Mr. Hyde
Então por um segundo me senti culpado e no próximo me perguntei o porquê disso. O motivo, mais uma vez, foi pior do que a ação que o gerou. Um ego estúpido de ser o pior homem do mundo para uma mulher.
O que isso iria diminuir o fato de ter sido o melhor para outra? O que isso mudaria ter sido banal para uma terceira?
Se importar com o que deixa para trás é como glacê em um bolo de casamento. Doce demais para sentir algum sabor e ruim demais para o coração.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Compras
- ...
- Oi?
- Leva, pode levar o Barilla.
- Que número?
- É molho ao Sugo?
- Você que vai preparar.
- Leva o sete.
- Chamou o Olavo e a Cíntia?
- Não. Pensei que você iria ligar para eles.
- Eu estava fazendo a lista.
- Que lista?
- De compras. Que lista?!
- Então por que está me perguntando qual é a porcaria de macarrão que vamos comprar?
quinta-feira, 9 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
olhando pela janela
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Livre depressão
22:22
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Princesas
Dera este texto estar comentando sobre o belo filme espanhol de mesmo nome. Estou apenas comentando uma coincidência de contos infantis divulgados pela Disney depois de uma conversa divertida.
Ela ao contrário das demais princesas não estava preocupada em ser resgatada, queria apenas o mundo de seus livros, um conceito romântico de um mundo que ela via em prosa. Ela não foi obrigada a passar por uma situação degradante, ela optou ser presa por amor ao pai, para livrá-lo da Fera.
Sim, ela se apaixonou e escolheu estar ao lado de seu príncipe. Ela não foi escolhida.