Um menino de rua, caminhando em seus passos apressados e roupas puídas, parou em frente ao meu carro.
- Senhor poderia me dispor o seu tempo?
- Claro, pois não?
Ele movimentou suas mãos pelo ar em uma espécie de círculos perfeitos e então sorrindo me agradeceu e partiu.
Estou a uma semana olhando para o espelho buscando rugas, fios brancos, dentes amarelos. Não noto nada de diferente.
Se não fosse a covardia, estaria procurando minhas memórias.
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