Ouço um eco interno... ele ressoa três vezes, meu batimento descompassado.
Tum! Tum... tum... um...
Esse sentimento de procedência à morte, que me é tão comum, me faz ranger os dentes e sentir formigar minha cabeça deixando-a leve. O frio que corre do estômago aos pés, fazem que eu pare, tire a blusa e busque ar olhando para o sol. Preciso do calor.
Um sorriso, leito úmido e o corpo para sentir que algo foi provado antes de partir. Que entre suor e sorrisos me diga em seus olhos que vai se lembrar em seus sonhos e nos momentos de prazer solitários.
As mãos trêmulas buscam a garrafa na ansiedade de manterem-se calmas. Dois longos goles são o suficiente para deixar a cabeça leve e o sentimento da dormência que se permite sentir sem ser incômoda.
Sinto mais uma vez seu cheiro nas peças de roupas deixadas para trás. Digo que é a saudades que trás a dor no peito que não pára e deixo que o “formigar” de meu braço seja a lembrança de seu peso sobre ele ao acordar.
3 comentários:
Menino....q coisa hem....isso da até uma música, daquelas tipo Fagner sabe?...ta ai...descobri seu talendo....o de compositor.hehe
Ah...cuidado com o coração, melhor ele saudável, somos quebrados demais para tratar dele ;)
Ah....isso me lembrou que preciso atualizar meu blog.
Obrigada.
pode parecer loucura,
mas, isso me lembrou (ou pareceu) uma punheta.
sabe dessas que mistura desamor e saudade?
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