quarta-feira, 5 de março de 2008

O último homem

Jamais entendi essa nova e covarde geração de homens que perdem tempo tornando-se amigo e conselheiro das mulheres com quem dormem. Para o inferno com eles e sua viadagem enrustida!

Nenhuma mulher com quem já me envolvi quis ouvir palavras que não significam nada entre rimas e tão pouco queriam flores ao invés de meu corpo e meu pau.

Olho para meu filho com nojo, por suas lamúrias e falta de pulso para suas mulheres.

Um homem chorando por algo que não seja a morte de seus amigos ou a derrota de seu time não deve sequer ser chamado de homem. E aqueles que choram por perder, provavelmente por não saber como segurar, sua mulher são sequer indignos de serem chamados bichas.

Nunca me arrependi de nenhuma forma que agredi uma mulher. Talvez mentir falando que as amava tenha sido a única que poderia ter evitado, mas assim não nasceria casamento e conseqüentemente filho, o que nesse momento não soaria tão mal assim.

Machista... já ouvi essa palavra na boca de várias mulheres e posso confirmar que algumas delas estavam dizendo enquanto estavam gozando comigo.

Não entendo essa época frouxa a qual culpo completamente a propaganda e revistas femininas. Outra prova que todas as mulheres jamais deveriam aprender a ler, se for para perder tempo querendo saber como agradar seu homem na cama. Como se fosse preciso ensinar a alguma... para isso nos servem muito bem as putas e são bem mais baratas.

Meu filho vem fungando, me perguntando o que eu posso fazer para que ele possa esquecer a menina que destruiu seu coração. Me diz que ele não deseja mais viver em um mundo tão cruel aonde sua felicidade acabar de ruir sobre seus pés.

Digo ao lindo poeta que sirva-se no exemplo dos grandes autores que ele tanto admira e morra, por suas próprias mãos, em nome do amor de sua vida.

No velório agüento minha mulher chorando e me xingando no único momento que permito me dirigir tais palavras sem enfiar a mão em sua cara, na frente de um Padre, e então sorrio e choro olhando o corpo branco e frio de meu filho estendido sobre este caixão coberto de flores.

- Morreu como homem pelo menos.

2 comentários:

Mah disse...

vc tá ficando hardcore.

bem rodriguiano esse texto. eu diria.

=p

:*

angelica duarte disse...

eu quero as palavras sem sentido entre rimas
eu quero as flores
eu quero o corpo
e o pau.