quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Queda livre

A chuva castiga, bate e tenta em vão esfriar o corpo nessa madrugada de quinta-feira. O momento é vivo demais para ser esquecido assim. A caminhada mesmo longa é pequena pela frase que ficou presa mesmo agora no caminhar:

- Estou com medo.

Esse bater no peito sem cessar é medo? O calor que geramos é refém deste medo?

Não é a chuva que me trás a febre que não me deixa dormir. São as palavras, as que me deixaram prisioneiro de meu próprio nome e o que deixei dizer dele.

Deixo cair, deixo levar, deixo ir.

Um comentário:

Mah disse...

Medo sequestra sem dó sonhos e desejos.