domingo, 24 de fevereiro de 2008

Folha partida ao meio

Seja meu Judas querida e sele minhas convicções com um beijo. Deixe que nele todos os olhares e flertes jogados entrelinhas, sejam dissolvidos no seu sabor, no envolver de seus braços e no peso de seu corpo.

Nunca nos desligamos dos corpos que nos moldaram. A pele não esquece. Ela absorve os vãos criados nos primeiros toques, uma memória táctil, do corpo que é lido em braile por meus dedos.

Pausa... o tempo nos incentiva a calma e o prolongar. Metas olvidade tantas vezes pelo desespero da perda que queima na juventude. A mesma que destruiu este coração uma vez.

Viver no cerrado me moldou. Eu preciso da queima! Eu sou mais belo e forte a cada entrega e no toque sábio.

Somos mais sinceros hoje. Somos mais unidos ao estarmos livres de tudo que chamam de entrega e fidelidade. Sou fiel ao sentimento, unicamente a ele, a quem jamais irei mentir ou trair.

Neste descobrir do novo ser, nos novos prazeres absorvidos a cada leito que dividimos nesses anos, encontra-se o deixar partir quando queiras.

Por que nada será tão embriagante quanto a sincronia certa e o nublar do mundo ao reencontro de nossos corpos e momentos.

A ti, como prometido

Um comentário:

Mah disse...

aiaiaiia

que romântico.

=p