Nunca nos desligamos dos corpos que nos moldaram. A pele não esquece. Ela absorve os vãos criados nos primeiros toques, uma memória táctil, do corpo que é lido em braile por meus dedos.
Pausa... o tempo nos incentiva a calma e o prolongar. Metas olvidade tantas vezes pelo desespero da perda que queima na juventude. A mesma que destruiu este coração uma vez.
Viver no cerrado me moldou. Eu preciso da queima! Eu sou mais belo e forte a cada entrega e no toque sábio.
Somos mais sinceros hoje. Somos mais unidos ao estarmos livres de tudo que chamam de entrega e fidelidade. Sou fiel ao sentimento, unicamente a ele, a quem jamais irei mentir ou trair.
Neste descobrir do novo ser, nos novos prazeres absorvidos a cada leito que dividimos nesses anos, encontra-se o deixar partir quando queiras.
Por que nada será tão embriagante quanto a sincronia certa e o nublar do mundo ao reencontro de nossos corpos e momentos.
A ti, como prometido
Um comentário:
aiaiaiia
que romântico.
=p
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