Encontrei fantasmas saltando de armários mofados e a muito esquecidos. Muitos passaram tão rapidamente que se tornaram borrões de ópio. Mas um deles me encarou nos olhos e me obrigou a ouvir velhas histórias.
Carregava um olhar vazio e desfocado, como um embriagado ou uma criança que esperou por horas, até perceber que fora abandonada.
Não queria que esse olhar estivesse tão diretamente voltado a mim. Não queria que ele mostrasse um passado tão vivo, que pudesse tocar ao afastar seu desesperado beijo.
Um comentário:
e mesmo com a espera, o beijo desesperado e o olhar vazio, ainda parou para ouvir velhas histórias.
por que?
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