sábado, 26 de janeiro de 2008

Preto e Branco

Preto e branco espalhado pelo chão
Caleidoscópio de duas "cores" mesclado pela rua
Um grupo de ondas que não batem contra a costa
Mas bate forte contra as mémorias

Essa nostalgia gostosa conflitada com o desejo
Dita nos versos dos que lá moraram
Solto nos pés dos que jamais visitaram
Nesses cabarés de falsos malandros

Estar tão longe de ti meu Rio
Me faz pensar em adotar cidades
Adotar costumes como adornos
Menos um que seria jamais sorrir

Traga aqueles que por aí caminham
As alegorias em suas memórias
Nascidos ou não pouco me importa
Já que o sorriso do turista é seu eterno consorte

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