Cheiro de vento sobre os cabelos, ele se levanta e mira o nascer de um calor no espelho de um céu sobre a grama.
Suas vestes são as vestes dos orgulhosos, daqueles que durante alguns metros disputaram esforços mútuos por sua sobrevivência.
Mãos grossas seguram a madeira lisa em sua base, a mesma que com orgulho diz defender sua família.
Uma prece para os manitus. Que ele seja o tendão da terra, o orgulhoso céu, a convicção de todos que vieram antes dele. Cabe a esse homem honrar o ciclo que seus ancestrais a muito cobriram essas planícies.
Sons de cavalos, cheiro de álcool, suor, sede de terras e sangue.
A última caçada está a suas costas, que as marcas deixadas em suas armas mostrem e sirvam de memória.
Nenhum deles partiram sem lutar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Zé meu chapa, esse texto me lembra uma aula de história no qual me perdi na linha do tempo...
Interessante o conteudo.
Postar um comentário