O corpo amanhece com uma leve dormência entre a panturrilha e o braço com pequenos pêlos em volta do seu. Por um momento Paula se permite aconchegar entre a respiração suave em sua nuca e o leve roçar de seus lábios nas mãos que seguram suavemente seu pulso.
- Bom dia Alice.
- Bom dia.
O beijo em sua omoplata arrepia até sua cintura, pode sentir o calor do corpo do menino com quem passou a melhor noite de sua vida. Agarra com força seu antebraço e então beija com uma enorme pressão a mão que a segura. Um beijo de medo, de saudades e que faz tremer seus lábios.
- Não vou a lugar nenhum.
Ela se vira e beija o menino com lágrimas correndo com força, o abraça com medo e chora em prantos enquanto encosta sua testa no peito que bate acelerado.
- Eu que estou indo.
5 comentários:
lindão!
nota 10!
Bonita história! Mas para os meu padrões de vida ela poderia ter tido um final mais feliz.. hehehehe Já disse que você escreve bem?! Bjs amigo =*
Ai... não vai não, Alice.
Ela tem que ir mesmo, Zé?
Eu não iria agora.
Hahahaha.
Beijos!
Amei!
Vida: terreno íngreme de idas e vindas.
Texto lindão! Parabéns.
Cada dia mais inspirado! Texto vibrante.
Beijão e flores.
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